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Paulo Sebess considera-se um brasileiro “acidental”. Ele nasceu no Brasil nos anos 1980, quando seus pais, argentinos, preferiram morar no Brasil num período em que a Argentina vivia um momento político delicado. “Quando tinha quatro anos retornamos à Buenos Aires, onde moro desde então”, diz ele. Paulo agora prepara-se para uma nova mudança em sua vida: ele, a mulher (Carina) e seus dois filhos (Alexander e Nicolas) preparam-se para mudar para os Estados Unidos. A família Sebess conquistou seu green card e está à espera apenas da última entrevista protocolar junto às autoridades americanas antes de viajar.
Embora o destino ainda seja incerto, provavelmente a Flórida, Sebess está feliz. Ele e sua esposa decidiram tentar a vida fora da Argentina porque, na avaliação dele, a cultura do país não privilegia o espírito empreendedor. Ele atualmente trabalha na escola de culinária Master Chef, sediada em Buenos Aires, que é um negócio da família (hoje tocado por suas irmãs), mas que desde o início da pandemia (e do lockdown), passou a funcionar apenas on-line. Não foi uma transição fácil. “Além disso, parece que trabalhar duro e gerar valor, aqui, é um problema e não uma solução”, diz ele.
Por intermédio de um cunhado brasileiro (casado com uma de suas irmãs), Paulo conheceu o advogado Francisco Wykrota, da Wykrota Law Firm, de Miami. Fez um primeiro contato e gostou das orientações e conselhos que recebeu. Decidiu contratar o escritório para cuidar de seu pedido de visto de trabalho nos Estados Unidos, país que escolheu por gostar do espírito liberal da economia e do povo “não tão rígido como os europeus”, que ele conhece bem.
De descendência húngara, Paulo formou-se em uma das mais respeitadas escolas de culinária do mundo, a de Paul Bocuse, em Lyon, na França. “Já tinha conhecimento na escola de meus pais, mas quando decidi seguir carreira, parti para a França, com incentivo de meu pai”, conta ele. “Cheguei a trabalhar no restaurante do próprio Bocuse e, em seguida, no de Alain Ducasse, no Principado de Mônaco”, conta ele.
Paulo faz tudo em um restaurante. Não só sabe cozinhar, mas entende de administração, contabilidade e outras áreas desse negócio que exige conhecimentos muito específicos. Ele, porém, gosta mesmo é de trabalhar com alimentos. “Sei assar, cozinhar, fazer doces, tudo, mas o que eu gosto mesmo é de fazer pães, pois parece fácil, mas é uma fina arte”, afirma.
Essas credenciais deram a Paulo a possibilidade de aplicar para um dos vistos tipo EB (Employment Based). O processo durou cerca de um ano até que sua petição de EB1 fosse aprovada há cerca de um mês. “O serviço do escritório Wykrota foi muito seguro em todo esse processo”, comenta Paulo. “Recentemente, quando estávamos na expectativa de receber a aprovação final, chegou mais um pedido adicional de informações e eu achei que não ia sair, mas para nossa felicidade, agora é uma realidade”, comenta ele.
Paulo adora Buenos Aires (“Uma cidade maravilhosa”, nas suas palavras), mas está com a “cabeça feita”. Boa parte de seus amigos já se mudou da Argentina, muitos para os Estados Unidos. Ele agora olha para o futuro, para construir uma nova história por lá. Ele acredita que seus filhos, com seis e quatro anos, poderão ter uma boa experiência de vida no novo país. “Somos uma família jovem, temos tempo e um novo caminho pela frente”, vislumbra ele.
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