Com a vitória nas eleições de 2024, Donald Trump planeja implementar uma política de imigração ainda mais rígida do que a adotada durante seu primeiro mandato. Entre suas principais propostas, destaca-se a promessa de realizar a maior campanha de deportação da história dos EUA, envolvendo o uso da Guarda Nacional para identificar e prender imigrantes em situação irregular. Ele também pretende revogar proteções temporárias, como o Status de Proteção Temporária (TPS), e deportar beneficiários de programas estabelecidos pela administração Biden.
Trump planeja restabelecer políticas anteriores, como o programa "Remain in Mexico", que exige que solicitantes de asilo aguardem no México enquanto seus casos são processados, e o uso do Título 42, que restringe a imigração sob justificativa de emergências de saúde pública. Além disso, ele defende o fim da cidadania por nascimento para filhos de imigrantes em situação irregular, embora essa medida enfrente desafios constitucionais significativos.
Outra proposta envolve a ampliação do banimento de viagens, com a aplicação de critérios de "triagem ideológica" para barrar indivíduos considerados ameaças potenciais. Além disso, ele propôs a criação de um fundo de compensação para vítimas de crimes atribuídos a imigrantes, financiado por ativos confiscados de gangues criminosas.
Essas medidas, embora populares entre seus apoiadores, enfrentam obstáculos legais, logísticos e orçamentários, bem como a necessidade de negociações com o Congresso e outros países para viabilização prática. O impacto dessas ações, caso implementadas, deve gerar controvérsias e desafios no sistema judiciário dos EUA.
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